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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

O Reino de Israel

Segundo livros de história Davi não passara de um governante municipal, tal qual um prefeito de nascido em Belém, fundara Jerusalém por volta do ano 1.000 AEC, ou talvez apenas a tenha batizado. Eram novos tempos. Cidades nasciam e se modificavam, fazendo-se diferentes dos velhos acampamentos de pastores. No oriente médio berço da civilização ocidental, estava efervescente. Na própria estória sagrada, cita-se se cidades estado com um rei, Israel não era diferente, não havia uma unidade no tempo de Davi.
Josias administrador de um estado Judá, requisitou seu espaço na herança tida como linhagem dos filhos de Jacó. Para tanto adornou os relatos com vários textos de vários povos, dos Sumérios (Dilúvio, Menino n’água e morte de meninos com menos de dois anos), Babilônia (Torre de Babel), Deus Único (Baal), e um deus obscuro dos Egípcios. Para tanto inventou o antigo deus de Israel, as estórias anteriores a ele, daí as discordantes datas de fatos narrados no Êxodo e no Josué. Só para citar uns, Abraão sir de Ur e passar por umas cidades que não existiam no ano citado, levando a crer que não passou de uma alegoria Romanesca para conquistar seus inimigos próximos os Samaritanos. Os filhos de Judá precisavam de um incentivo para dominar a região. Posteriormente Jesus de Nazaré, um ativista político seguidor de pensadores Budistas e Hinduístas, pregava que havia bondade nos samaritanos na parábola “o bom Samaritano”, e mergulhar os batizados para purificação e a trindade (Hindu).
O que na bíblia é descrito como um resgate do nacionalismo e da crença em Javé, na descoberta de Deuteronômio, nada mais é que uma edição deste livro para justificar a invasão dos vizinhos, e consequentemente aos mananciais de água do rio Jordão.
Outra passagem que aponta erros é o cerco de Josué a Jericó toda murada que não condiz com a realidade nem das maiores cidades da época citada. Ainda há uma outra passagem mais polêmica, onde Javé manda os filhos de Israel destruir tudo e qualquer coisa que lembrasse Canaã. Era a morte cultural dos povos que coabitavam a região para unir-se numa única linha cultural e religiosa chamado Filhos de Israel. A união conseguida por Josias nunca foi efetivada de fato. Uma linha invisível esteve sempre entre eles. Judá obteve supremacia política, conhecido também como Hebreus, sobreviveram sob o nome Israelitas mesmo após a diáspora no ano 70 da nossa era.
Os samaritanos continuaram sua história sem narrativas fortes, sob domínio de diversos povos, sob nome Palestina. Até a volta dos Judeus em 1917 e a independência em 1948. E as batalhas continuam.

sábado, 24 de janeiro de 2009

A Arca do dilúvio

Depois de trinta e seis mil anos de Ziusudra Reinar sobre Shuruppak, abençoada pelo deus Enki, deus de Eridu, adorado na Suméria, este avisou aquele da necessidade de construir um barco enorme, pois a água cobriria a terra pondo fim à humanidade. Os demais deuses estavam estafados com a longevidade dos seres humanos. Numa assembléia de deuses, ficou decidido que as águas subiriam de tal modo sobre a terra que o mundo conhecido seria riscado do mapa.
Eridu é tida como a cidade mais antiga do mundo. E Shuruppak já existia muito antes do dilúvio e possuía um conjunto de conduta, chamado "Instruções a Shuruppak".
3° mandamento - Não amaldiçoarás de maneira veemente.
6° mandamento - Não matarás.
7° mandamento - Não ria ou se sente em quarto com uma mulher casada.
8° mandamento - Não roube nem assalte.
9° mandamento - Não cuspa mentiras.
Tendo sido escrito por volta do ano 2.600 Antes da Era Cristã, 1.300 anos das tabuas descritas pelos profetas de Josias nas escrituras bíblicas, datadas do ano 600 AEC, no livro creditado a Moisés, chamado de Êxodo, na saída do Egito.


Na epopéia de Gilgamesh, nós temos outro herói diluviano, Ut-Napishtin, que narrou ao rei, quinto na dinastia primeira pós-dilúvio sobre a Suméria, sobre os fatos que levaram a humanidade a ruir diante da ira dos deuses. Os textos desta epopéia estariam na influência de inúmeros textos posteriores, como Ilíada e a Odisséia, mais impressionante é a semelhança com os cinco livros escritos por Moisés, o Pentateuco.

Só para ilustrar, umas passagens conhecidas, outras nem tanto.

“Naqueles dias a terra fervilhava, os homens multiplicavam-se e o mundo bramia como um touro selvagem. Este tumulto despertou o grande deus. Enlil ouviu o alvoroço e disse aos deuses reunidos em conselho: ‘O alvoroço dos humanos é intolerável, e o sono já não é mais possível por causa da balbúrdia.’ Os deuses então concordaram em exterminar a raça humana”.(SANDARS, 1992, p. 149).
“Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra, e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração”.(GENESIS, cap. 6, ver. 5).
“A terra estava corrompida à vista de Deus, e cheia de violência”.(GENESIS, cap. 6, ver 11).
“Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis, e as aves do céu; porque me arrependo de os haver feito”.(GENESIS, cap. 6, ver 7).


Não era de um todo antiético copiar ou transcrever textos inteiros, sem importar-se com direitos autorais e autoria, princípios desconhecidos ou pouco valorizados na época. Não havia uma preocupação de assinar ou marcar uma narrativa em seu nome, pois já se pode afirmar que a bíblia teve diversos escritores e poucos autores, isto é, foram escritos por uns e creditados a outro. Uma rápida leitura nos textos ditos canônicos, percebe-se a mudança da narrativa, uso de diferentes nomes para a mesma pessoa ou coisas, típicas de varias mãos a criar ou de varias histórias e mitos assimilados da sua volta.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Evolução

Uma discussão destas intermináveis que nunca chegam a lugar algum, nestes fóruns da Internet, pois cada um acha que sua verdade é superior aos outros, estopim de todas as guerras já travadas e por travar. Numa das colocações de um internauta sobre a ausência de dinossauros nas narrativas bíblicas, afirmou que homens e os lagartos gigantes foram contemporâneos. Outro afirmou categoricamente que era impossível a humanidade ter milhões de anos e o homo sapiens ter mais de duzentos mil anos, e apenas dez mil anos de sociedade civilizada.
Na verdade são teorias que foram se formando pelos vestígios encontrados parcamente, pela forma como os povos se destroçavam até poucos anos atrás. Outro usou a seguinte tese:

“a verdade é a seguinte
hoje já é aceito por boa parte dos crentes:

a descrição de gênesis é APÓS a destruição da terra! quando ela sofreu um cataclisma pela queda de meteoro e matou os dinos. A narrativa de Gênesis seria a partir desse ponto, veja:

gênesis cap 1 vers 1: "no principio deus criou os céus e a terra".

ponto final, há muito tempo deus criou o céu e a terra, a bíblia diz que tudo que deus cria é perfeito, então esta terra que ele criou era perfeita. Mas aconteceu alguma coisa pois:

gênesis cap 1 ver 2: "a terra estava informe e vazia...”
•sacou a parada?”


Aliás, essa para mim não é nova. Muitas vezes em acirrados, e inúteis, debates sobre a humanidade e sua buscada origem com pessoas incrédulas na teoria da evolução, que incapazes de pensar numa outra possibilidade que não seja a invenção do homem através de uma varinha mágica. Muito se buscou nas origens, teorias e mais teorias, mas não se tem uma tese definitiva, mas por eliminação podemos eliminar formas esdrúxulas, impossíveis de serem praticadas.
Permita-se imaginar. Mesmo com quem me interpela, de uma forma raivosa, como uma pessoa em Santa Maria:
- Você não vai querer tirar minha fé?
Quem sou eu para chutar as bengalas?
Só a educação salva.